Malvas para os olhos. Cidreira para a barriga. Xarope de cenoura para a tosse.
Em casa havia sempre ervas, ora apanhadas ora cultivadas. Eu e a minha avó atravessávamos a estrada ou seguíamos na sua berma, apanhando malvas que cresciam, silvestres, por ali.
Nas outras casas, havia mais ervas e mezinhas variadas. Na nossa casa, onde o século XX chegara primeiro do que à generalidade das outras casas, os antibióticos para as minhas constantes amigdalites dominavam a bancada da cozinha da minha avó.
Foi nessa cozinha que, já sem amígdalas e quase com trinta anos, ouvi falar do chá de camartelo para a...