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O professor Jeremias

Foto de Patrick Tomasso



2018-06-18

Se imitou Machado de Assis, Leo Vaz ao menos escolheu bem o seu modelo

O desfecho que leva à risada filosófica já é um belo saldo. A cena final de O professor Jeremias (1920), protagonizada por certo cachorro-filósofo, é um primor de ironia, nesse livro que tem suas falhas, mas encerra qualidades literárias ausentes em muitos romances que não foram esquecidos e até andam muito mais lembrados do que merecem. No entanto pouca gente sabe, apesar de uma edição recente (2001), que ele existe.

Diz-se, com bastante razão, que o autor imitou Machado de Assis, motivo provável – além de ter estado na contramão do Modernismo – para que permaneça à margem do cânone. Mas...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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