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No ar que me falta

Foto de Den Verhovny



2018-05-08

 

Para Juliana Cruz e João Luís Ceccantini

 

(Subentenda-se o questionário, que vai aqui respondido.)

Viver dói e escolhi a literatura para mitigar a ferida. Poderia ter escolhido o bordado, a pintura, a música ou a arte de fazer bolos, mas as palavras sangram. E curam.

Numa família estética que começa pela literatura brasileira, aí pelos 14, 15 anos, sem qualquer precocidade, nem reverência, começo a me reconhecer parte do pensar e do expressar de um grupo. Aos 17, Manuel Bandeira deixou suas marcas. Depois, conforme aumentava a biblioteca, os russos entraram nas minhas referências. Eu já escrevia, quando conheci e li Katherine Mansfield, mas reconheço que ela influenciou...

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Nilma Lacerda

Nasceu no Rio de Janeiro, onde vive. Autora de Manual de Tapeçaria, Sortes de Villamor, Pena de Ganso, Cartas do São Francisco: Conversas com Rilke à Beira do Rio, Estrela de rabo e mais histórias, Iberê Camargo: um homem valente, é também tradutora e escreve ensaios e artigos científicos. Recebeu vários prêmios por sua obra, dentre os quais o Jabuti, o Prêmio Rio, o Prêmio Brasília de Literatura Infantojuvenil, além das distinções White Ravens, da Biblioteca Internacional de Munich para a Juventude  e Lista de Honra do International Books for Young People. Professora aposentada da Universidade Federal Fluminense, mantém na Revista Pessoa a Coluna Ladrilhos, com crônicas de talhe variado, em perspectiva lusófona.




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