(Subentenda-se o questionário, que vai aqui respondido.)
Viver dói e escolhi a literatura para mitigar a ferida. Poderia ter escolhido o bordado, a pintura, a música ou a arte de fazer bolos, mas as palavras sangram. E curam.
Numa família estética que começa pela literatura brasileira, aí pelos 14, 15 anos, sem qualquer precocidade, nem reverência, começo a me reconhecer parte do pensar e do expressar de um grupo. Aos 17, Manuel Bandeira deixou suas marcas. Depois, conforme aumentava a biblioteca, os russos entraram nas minhas referências. Eu já escrevia, quando conheci e li Katherine Mansfield, mas reconheço que ela influenciou...