“O tapete estava desbotado, o papel de parede descolava.
Já não se podia dizer que havia rosas nele.”
Virginia Woolf. Rumo ao farol.
Ela ainda não decidira. Abriu a porta de um sonho: um quarto de hotel, ela, o marido, as filhas e outras pessoas, desconhecidas, para partilhar um mesmo ambiente. Incomodava-se com os estranhos, articulava delicadezas.
Não deu certo. Foi para outro sonho, um cemitério. Havia corpos exumados, seus mortos, para serem transplantados a outros túmulos. Não queria ocupar-se disso.
Um terceiro sonho. Um rio, casas ou acampamento. Era um lugar de chegar. Chegou etc. Mas a festa era do outro lado, se quisesse ir teria que ser a nado. Não tinha fôlego para tal, a festa que ficasse pra lá.
Decide fabricar outro...