Apressado, senhor de branco, crianças de pijama, táxi, ambulância, farmácia, peixaria, os sapatos, moscas, café, gozam, bolsos, tropeçam, aliança de ouro, sabonete, defunto, piedoso, mesas vazias, janela, almofadas, menino de cor e descalço, rabecão, cachimbo, toco de vela: nada está lá por acaso. Nada.
Li o conto que este conto era pela primeira vez há quase dez anos. Voltei a pegar nele no final de 2016 e algo se transformou: hoje é um outro conto. O conto que li faz anos se tornou o conto que este novo conto era antes de se tornar outro. Um pouco à maneira de Prince quando passou a usar como nome aquele símbolo impronunciável e o chamávamos de “ex-Prince” ou algo parecido, o que faz certo sentido. Ele mudou, mudou seu nome. Ehr... nome?
Bom, olhando daqui, tenho a impressão de que agora sim este conto lido de 2016 para cá é o “Uma vela para Dario”. Antes devia ser outra coisa, não podia se tratar...