Era uma enfermeira, sabia de curas. Entusiasmada, me falou de Os anjos, me ensinou o endereço, continuou as louvações, mesmo quando eu já me afastava para tomar o metrô. Cheguei sem dificuldades. Tomei Os Anjos, segui. Eles me seguem até hoje, suados e manuseados, abertos e respirados, prestes a se desfolhar na batalha das asas.
Os Anjos me acompanharam, a proteger-se, ainda que não o precisassem, debaixo de Os guarda-chuvas cintilantes. Mais tarde, desdobraram-se em O mensageiro e outras histórias com anjos, e não sei bem quando passei a viver à sombra de Teolinda, tal como deve estar todo aquele que...