Já me chamaram tudo. Jamila, Djamil, Jamir, Djaimilía. “Sim, o meu nome é árabe.” “Nome de época. Como Catarina Eufémia, ou Fidel.” “Bastante habitual, até”, mas só no Líbano.
Em Angola, sou Djamila. Para os amigos de liceu, Djaima, Djaja ou Djah. Para o pessoal do hip-hop e amigas africanas, Bad Djaima. Para duas ou três mais perto do coração, Djai.
Para todas as telefonistas, Jaynnie ou Jenny. Se a ligação for muito má, Jemil. Mesmo muito má, Jamie, como em “Jamie Oliver”.
Para os vizinhos, regra geral, Djimilia.
Para os americanos, Djaymilia. Se os mesmos tiverem confiança comigo, Djaymie. Para os americanos que...