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Credo



2017-02-28

Cedo me ensinaram a crer em Deus-Pai-todo-poderoso, em Maria-Mãe-sem-mácula (escrevia-Os sempre com maiúscula) e numa vida eterna que haveria - quisesse eu ou não - de levar-me ao paraíso. E um dia, descri.

Depois cri no que queria crer: dediquei ao Amor (escrevia-O sempre com maiúscula) toda a minha ânsia de acreditar. Cri fervorosamente em amores lunares com piano ao fundo e no mundo ocupado pelas rosas, como a Natália. Cri em Amores indestrutíveis, Amores perfeitos, Amores eternos. E um dia, descri.

Mais tarde cri em Mim, com todas as minhas forças cri em Mim, com toda a minha insciência cri em...

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Ana Vidal

Ana Vidal (Lisboa, 1957) estudou Comunicação, Marketing e Publicidade e já foi jornalista, copywriter, cronista, letrista e outros istas, que uma mulher não cabe numa só pele. Brinca com palavras desde que se conhece, por gosto, impulso e necessidade de equilíbrio. É apaixonada pelo universo da lusofonia, no âmbito do qual gosta de desenvolver projetos. Outras paixões são o mar, as viagens, a música e a cozinha. É membro da Sociedade Portuguesa de Autores e do Pen Clube Português. Tem três livros publicados (nas áreas de poesia, conto e antologia) e outros tantos a fervilhar. Vive em Sintra. Na sua coluna para a revista Pessoa trabalhará o diálogo entre a literatura e as artes plásticas lusófonas.




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