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Um tempo raro, este,

em que se toma folha de árvore por lixo,

comoção coletiva por ação.

Tempo em que nos partimos entre isto ou aquilo,

como se entre essas pontas

não houvesse, pelo menos,

o isso.

Como se entre janeiro e dezembro,

não houvesse outras dez possibilidades  de ressoar o tempo.

 

Entre eu e mim, como entre fevereiro e novembro,

Inumeráveis possíveis, onde tanto cabe; o outro, inclusive.

O outro, suas copiosas razões.

 

Entre janeiro e dezembro deste novo ano,

desejo a você tantos Outros,

na riqueza de folhear diferenças. 

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Nilma Lacerda

Nasceu no Rio de Janeiro, onde vive. Autora de Manual de Tapeçaria, Sortes de Villamor, Pena de Ganso, Cartas do São Francisco: Conversas com Rilke à Beira do Rio, Estrela de rabo e mais histórias, Iberê Camargo: um homem valente, é também tradutora e escreve ensaios e artigos científicos. Recebeu vários prêmios por sua obra, dentre os quais o Jabuti, o Prêmio Rio, o Prêmio Brasília de Literatura Infantojuvenil, além das distinções White Ravens, da Biblioteca Internacional de Munich para a Juventude  e Lista de Honra do International Books for Young People. Professora aposentada da Universidade Federal Fluminense, mantém na Revista Pessoa a Coluna Ladrilhos, com crônicas de talhe variado, em perspectiva lusófona.




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