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Do que nos espera a sós



2016-12-16

Em “O corpo como território de encontro com o real”, sobre Ó, de Nuno Ramos, comentei como o fato de o autor ser um artista renomado levava ao lugar-comum de traçar um deslocamento do campo das artes plásticas para o das letras, rota que José Antonio Pasta, em sua análise do livro, invertia, revelando a palavra como um “primeiro fascinador” para o qual Nuno faria seu retorno. Ali, se o sentido era de ida ou de volta, isso não me parecia mais importante do que a constatação do corpo como centralidade de onde partiam suas diferentes criações....

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Luciana Araujo Marques

É mestre em Teoria Literária (USP) e doutoranda em Teoria e História Literária (Unicamp). É jornalista e atua no mercado editorial. Está entre os autores selecionados pelo programa Rumos Literatura, do Itaú Cultural, que teve como objetivo apresentar novos nomes da produção crítica brasileira com foco na produção literária contemporânea do Brasil, tendo como resultado a publicação do livro de ensaios "Protocolos Críticos" (2009).




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