Areia, areia. Estava vivo, não se afogara. Liberdade e vida, a mão da mulher palpitava agora dentro da mão dele. E a mãe que o arrancava pela segunda vez à morte ficaria feliz. Qualquer destino seria bom, Paris era uma hipótese. Depois, uma ânsia de atravessar oceano, fugir dos punhais ainda próximos.
Embarcou para o Brasil, retomou terra da mãe, de ancestrais que não conheceu. A bagagem vinha maior do que desejara. Tapetes, caixas, livros, retratos. Por vontade própria, deixaria tudo para trás, mas quem tem mãe e mulher não se livra do passado com razoabilidade. O argumento de fazer dinheiro...