Instituído em 1980, o prêmio é atribuído a uma obra literária - de poesia, ensaio ou ficção - publicada no ano anterior ao da atribuição do prémio.
É muito prestigiante e uma grande honra para mim receber este prémio, comentou a poetisa. Para mim, o mais importante é que as pessoas gostem do que escrevo. Eu não escrevo para este ou aquele grupo. Escrevo pela escrita, porque não posso deixar de escrever, porque a literatura salva, a minha escrita e a dos outros salvam-me. Os meus amigos dizem que é um bocado idealizado, mas eu sou assim, idealizo tudo, justificou Maria Teresa Horta.
O júri desta edição foi composto pelos escritores Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e Fernando Pinto do Amaral.
As luzes de Leonor, obra lançada em 2011 pela D. Quixote, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna (1750-1839), uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal num período denominado por século das luzes.
Nascida em 1937, em Lisboa, Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi jornalista e ativista do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com quem escreveu o livro Novas cartas portuguesas.