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Avalovara

Foto: Osman Lins – Reprodução



2012-12-03

Obra maior de Osman Lins mistura metafísica e crítica à ditadura

Talvez o mais ambicioso romance brasileiro desde Grande sertão: veredas, a obra maior de Osman Lins é Avalovara, publicado pela primeira vez em 1973. Desvendá-lo, como demonstra o estudo A garganta das coisas, de Regina Dalcastagnè, envolve até uma incursão pela arquitetura medieval.

A base da estrutura narrativa já envolve uma concepção geométrica, a sobreposição de um quadrado a uma espiral. Eles correspondem, respectivamente, à dimensão espacial e ao desenvolvimento temporal do romance. Numa das várias linhas narrativas resultantes desse arranjo, conta-se a história do escravo romano Loreius, criador do palíndromo SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS em troca da...

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Eloésio Paulo

Nasceu em Areado, Minas Gerais. Doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp em 2004. Publicou Questões abertas sobre ‘O alienista” (2020), Literatura e ideologia em dois romances dos anos 1970 (2014), Os 10 pecados de Paulo Coelho (2007) e Teatro às escuras (1998), além dos livros de poemas Primeiras palavras do mamute degelado (1990), Cogumelos do mais ou menos (2005), Inferno de bolso etc. (2007), Jornal para eremitas (2012), Homo hereticus (2013), Deuses em desuso (2016), O teu que é mais azul (2019), O amor é um assunto imbecil (2020) e Por que não vou a Sodoma (2022). Foi resenhista de O Estado de São PauloJornal da Tarde e O Globo. Em literatura infantil, publicou Parque de impressões – Anna sofia e a poesia sem querer (2010), O casamento da bruxa com Papai Noel e Poemas em olhês e orelhês (ambos em 2019). No site da revista Pessoa, escreve resenhas de romances dos séculos XIX e XX, que integrarão seu próximo livro, o Pequeno guia do romance brasileiro.




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