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Foi de Maria Amélia a mão na roda para o retorno às aldeias que me prometo visitar.  Em meio ao romance de Agualusa, troquei estradas de África por vias estreitas entre lisboas e portos, almejei linhagens. Maria Amélia emprestava dicções e perfil.

Minha vizinha por trinta anos, e perdia parte do que falava. O português fechado, certas sílabas incompreensíveis, apesar dos cinquenta anos de Brasil. Analfabeta e muito inteligente, sem censura em modos e linguagem, me remetia à Biela de Autran Dourado, em sua verdade natural. Foi com tristeza que soube de sua morte, e, antes, com espanto, dos...

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Nilma Lacerda

Nasceu no Rio de Janeiro, onde vive. Autora de Manual de Tapeçaria, Sortes de Villamor, Pena de Ganso, Cartas do São Francisco: Conversas com Rilke à Beira do Rio, Estrela de rabo e mais histórias, Iberê Camargo: um homem valente, é também tradutora e escreve ensaios e artigos científicos. Recebeu vários prêmios por sua obra, dentre os quais o Jabuti, o Prêmio Rio, o Prêmio Brasília de Literatura Infantojuvenil, além das distinções White Ravens, da Biblioteca Internacional de Munich para a Juventude  e Lista de Honra do International Books for Young People. Professora aposentada da Universidade Federal Fluminense, mantém na Revista Pessoa a Coluna Ladrilhos, com crônicas de talhe variado, em perspectiva lusófona.




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