Portuguese Small Press Yearbook é um anuário que reúne informação sobre livros de artista e edição independente em Portugal (sobretudo no âmbito da ilustração e da fotografia). No primeiro número, publicado em 2013, há textos teóricos, listas das edições em Portugal, com referência aos respectivos autores e onde podem ser adquiridas.
No segundo número, publicado este ano (inÃcio de novembro), foi lançado um desafio a vários coletivos de artistas que se dedicam à edição independente: quem são, como surgiram (e porquê), que projetos futuros têm. Apesar de entre as duas conhecermos muitos artistas que fazem livros, não conhecemos todos. Não conseguimos saber o que estão a fazer numa altura determinada. Não sabemos onde os encontrar. Não sabemos o que é escrito sobre eles, escreve Catarina Figueiredo Cardoso, uma das fundadoras, no editorial do número inaugural.
Em apenas dois anos, a Portuguese Small Press Yearbook (em inglês porque a internacionalização é muito importante) tornou-se um documento histórico de consulta obrigatória. É lá que conhecemos coletivos como a Flanzine (uma revista inspirada nos velhos fanzines e idealizada por João Pedro Azul e LuÃs Olival no Facebook, o Clube do Inferno, criado em 2012 por quatro amigos (André Pereira, Hetamoé, Astromanta e Mao), a Ghost, que surgiu no mesmo ano pela mão de PatrÃcia Almeida e David-Alexandre Guéniot, e publica não só os projetos dos seus fundadores como também de artistas com quem mantém relações de amizade e de admiração, a Oficina do Cego, associação fundada em 2009 por um grupo de nove pessoas que se dedica à produção de livros e promove cursos de serigrafia, tipografia e stencil, e a Pierre Von Kleist, a primeira editora de livros de fotografia em Portugal, criada por dois amigos de infância, André PrÃncipe e José Pedro Cortes (nós os dois fazemos tudo em conjunto), e que celebra este ano o 5º aniversário.
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